Backgrounds



Sir Algar Herlews

História da linhagem Herlews:

Extraído dos relatórios romanos do sul da ilha britânica

“A região foi outrora dominada e colonizada pelos bárbaros conhecidos como vikings. Conhecidos por suas perícias em combate, habilidades náuticas e deuses-guerreiros, seus líderes políticos eram conhecidos como Jarls. Poucos jarls governaram na região da britânia, e menos ainda se destacaram tanto em administração e proteção de suas terras que Odir Herlews. Oriundo do norte das terras germânicas, ele foi uma espécie de governador de província, que se demonstrava mais sensato e ordeiro do que seus conterrâneos. De fato, quando os vikings foram expulsos das ilhas pelos nativos, Odir jurou lealdade ao novo rei, se convertendo ao cristianismo e se tornando um vassalo do novo reino. O que o fez trair seus irmãos, ninguém sabe ao certo. Talvez tivesse conquistado na britânia mais do que teria conquistado em sua terra natal. Ou que sabe tenha adquirido alguma simpatia pelas novas terras colonizadas. Seja qual for o motivo, Odir ficou e se tornou um leal súdito da sua majestade.”

Extraído do diário de Odirsen Herlews

“Sob a eterna proteção da Deusa e com as benções dos deuses guerreiros da Velha Terra, escrevo no ano de 439 depois de Cristo.

Os combates que se seguiram em Carlion foram sangrentos. Depois de cinco dias de batalhas e morticínios, expulsamos os invasores e reconquistamos a cidade. Isso custou a vida de muitos cavaleiros amigos, em especial a do primo Olaf. Valhalla está em festa hoje com a presença de tão grande guerreiro em seus salões.

Mas a vida de um homem forjado para a batalha é conviver entre aqueles que vivem sob a constante barulheira do aço retumbando no aço. Entre os grandes amigos que fiz nessa campanha, talvez o maior deles seja um nobre guerreiro que me salvou das espadas inimigas num momento de descuido: Maximiamo Victoriano. Um senhor de origem romana que demonstra grande bravura. É engraçado encontrar um convertido à Nova Religião com tanta disposição para o combate. E mais estranho ainda saber que somos vizinhos de feudo.

Mas quero descansar desses combates por hora. Alene está a esperar um novo rebento e, se os deuses assim me permitirem, será um varão, que continuará minha boa linhagem.

"Que assim se faça!”

Outono de 440

Escrevo tendo como vista a vasta muralha da fronteira com os pictos, no norte da Inglaterra. Uma noite de pouca ação, mas de muito frio e ainda mais hidromel, mas já tomei o bastante para me tornar um escrivão prolixo.
A fronteira do norte, com os pictos, é uma região bastante instável. Os pictos lutam pintados para a guerra, como bárbaros, e são lendários por sua selvageria em combate. Mas meu machado já provou que podem morrer como qualquer homem abaixo do sol.

Fui enviado para o norte junto com o meu nobre amigo Victoriano. De fato, nos tornamos irmãos em armas. Ainda que sua fé desmedida no novo Deus soe um tanto estranha para mim, devo admitir que suas histórias no continente e seu senso de nobreza o tornam um companheiro leal.

Dispenso-me das letras por um instante, pois ouço o comandante a chamar os soldados. Espero que seja algo importante. Poucas coisas são menos saudáveis do que incomodar um escandinavo em estado ébrio.”

Últimas palavras de Odirsen Herlews antes do ataque dos Pictos.
Extraído do Diário de Lady Alene, a Graciosa, avó de Algar:

Outono de 471

(...) e o meu primogênito, Odirsen I, é um grande cavaleiro. Lutou tantas batalhas, combates e escaramuças que sinceramente não consigo me lembrar de todas. Lembro-me somente do Cerco a Carlion porque meu amado e finado Odirsen lutou nessa cidade anos atrás. Também recordo-me da batalha de Kant, de 457, e da batalha de Snowner, aonde lutou de 466 até 467. É uma pena que tão valoroso guerreiro tenha largado nossas amadas tradições para abraçar a Nova Religião. E, não obstante, usou seu poder de primogênito do finado patriarca para banir qualquer resquício de adoração pagã. Se antes tínhamos de orar aos deuses somente dentro do castelo Danelaw, hoje só podemos fazê-lo na morada de nossa alma... Que seus outros filhos, sejam os legítimos, sejam os bastardos, retome as rédeas da família e nos leve novamente para as graças dos deuses-guerreiros!”

Primavera de 482

Odirsen I foi um homem abençoado com três filhos: Odirsen II é o seu primogênito, nascido em 464, e acabou de se consagrar cavaleiro. Um cristão honrado, que continuou com as imposições de seu pai sobre toda a família. Reprime duramente todas as manifestações pagãs dentro da família com violência e fanatismo. Almeja lutar por Deus e por seu rei, para purificar sua linhagem e assim perdoar seus antepassados pecadores.

Algar é o segundo filho de Odirsen, com 16 anos. Tem os cabelos cor de fogo, sendo muito clara a sua herança nortista. É um garoto forte, que acabou de se tornar escudeiro de seu irmão mais velho. Algar adora escutar minhas histórias sobre a antiga terra. Quando estiver mais crescido eu lhe contarei sobre a antiga glória da família, mas por hora somente o ensinarei a ler e escrever.

O último filho de Odirsen, Melion, nasceu alguns meses após a morte do pai. É um menino mirrado, é um milagre que tenha durado tantos invernos. Mas é muito inteligente, tem interesse por tudo quê se relaciona a plantas e animais. Minhas esperanças são de que tenhamos um druida na família num futuro distante.
Mas meu filho também maculou nossa família com dois filhos fora do casamento. Pois, nos anos entre 462 e 466 Odirsen I viajou muito do castelo para a batalha e das batalhas para o castelo. Na época em que serviu em uma guarnição em Portchester, ele conheceu Brida Pleuros, uma nobre da cidade, por quem se apaixonou perdidamente. Em 462 eles tiveram Semmond Pleuros e em 466 nasceu Miles Pleuros. Não sei muito sobre eles e somente soubemos deles por relatos e rumores. Temo que no futuro o verdadeiro primogênito venha reclamar suas heranças com Odirsen II. Temo mais ainda porque ouvi dizer que Semmond é um pagão incorrigível com um ódio profundo contra a cristandade, e isso pode gerar um grande cisma na família.”

“Odirsen I era o mais velho dos Herlews, e teve mais três irmãos mais novos: Flannedrius e os gêmeos Bellias e Briant, com uma diferença de um e dois anos respectivamente.

Flannedrius é um cavaleiro excepcional, na casa dos 56 anos. Talvez seja o melhor cavaleiro do clã Herlews ainda vivo. Atualmente comanda um forte nas proximidades de Bristel. Flannedrius tem um filho chamado Galardoum, e é o cavaleiro mais velho da quarta geração. Comanda um feudo na borda da floresta de Compactorentin e é o melhor falcoeiro do clã.

O gêmeo Bellias governa um feudo nas colinas de Mendip. É um cavaleiro roliço, que perdeu um braço na defesa de suas terras. Possui o mesmo espírito pagão de seu pai, mas é particularmente cínico com relação ao cristianismo e muito astuto em ocultar sua verdadeira fé, sendo considerado um exemplo de cristão em suas terras. Seu filho, Dalan, é um cavaleiro galante e heróico (embora um tanto mulherengo).
No entanto, o gêmeo Briant se converteu junto com o irmão mais velho, e hoje é um cristão ferrenho, defensor de Odisen II e sua filosofia intolerante. Briant tem terras próximas ao feudo central do clã, o que aumenta sua influência sobre a família. Seu filho, Alein, também é um cristão, mas não chega ao grau de fanatismo do pai. Acredita que a família é superiora a qualquer crença religiosa, e faria de tudo para acabar com esse reino de intolerância de Odirsen II. É um ano mais velho que Algar, e são grandes amigos.”





Sir Enrick Stanpid

Em breve...


Lady Marion Stanpid

Em breve...




Sir Edgard, filho de Edward


Esta é a história que conta a vida e glória dos antepassados de Edgard.

Póstumos Victorino:

É o ano de 270 D.C, Lúcio Domício Aureliano está no norte da Península itálica, em uma batalha contra os Vândalos, ao seu lado encontra-se seu braço direito, Póstumos Victorino grande e experiente centurião.
A batalha se inicia a favor dos romanos, porém logo a situação muda com a chegada dos Jutungos e dos Sármatas.
Com o regimento de apenas uma legião Póstumos Victorino faz uma investida ousada:
“Encorajando meus homem sobre a imagem de Sol invictus, nós marchamos em direção as falésias com a determinação de um leão ao confrontar sua presa, tudo começou e cessou com um grande estrondo de gritos, escudos e espadas elevando-se.
No segundo momento conseguimos empurrar nossos inimigos para o mar Lígure, obtendo dessa maneira o controle e domínio daquela região”.
Graças a essa vitória Victorino recebeu o título de Germanicus Maximus.
Tombou em 275 assassinado ao tentar proteger Aureliano das intrigas que inflamava seus regimentos.

Maximiano Victorino:

É o Ano 395, Constantino adota o cristianismo como única religião de Roma , Maximiano se converte ao cristianismo.

É um ano de grande transformação no império, não mais havia uma Roma forte e poderosa, mas uma Roma adoecida, fraca e fragmentada.

Com a morte de Constantino Bizâncio fora chamada de Constantinopla, dando mais poder ao bispo bizantino e enfraquecendo o papado de Roma.

Como conseqüência a igreja começa a se dividir entre igreja católica ortodoxa e romana.
Então em 420 D.C Maximiano migra até as terras da antiga Inglaterra.

Em 439 Luta na batalha de Carlion onde conhece Odir, juntos lutam bravamente e degustam o sabor da vitória.

Pela primeira vez testemunha a mudança dos tempos com seus próprio olhos, um centurião agora torna-se um irmão de armas de um Jarl, algo que jamais aconteceria em épocas remotas...

Em 440 Maximiano e Odir tombam em uma guarnição na fronteira, talvez por já terem uma idade muito avançada para cavaleiros na época (cavaleiros raramente viviam até os 30 anos).

Edward, O Imortal:

Com certeza um dos mais poderosos membros da casa dos Victorino.
Edward fora famosos por inúmeros feitos, alguns até mesmo diziam que era a reencarnação de Póstumos Victorino.

Entre suas façanhas se destacavam:

457 - rebelião e fuga dos bretões para as ilhas britânicas; Lutou na Batalha de Kant e sobreviveu.
458 – 459 – Lutou inúmeros combates de conflitos internos.
460 – 462 – Serviu nas guarnições e saiu vitorioso.
463 – Presencia a morte do conde de Salysburrry na noite dos punhais
466 – 467 – Luta no Cerco de Carlion e sobrevive.
468 – Luta na Batalha de Snowner e sobrevive.
469 – 472 – Luta em várias de menores portes e sobrevive.
478 – Presencia a destruição das frotas saxônicas pelo exército de Ambrósio.
480 – Presencia a chegada dos saxões a River Port. Ambrósio e Uther vencem os Saxões, contudo Ambrósio morre envenenado.
481 – Presencia o enterro de Ambrósio e a coroação de Uther.

Em 464 se casou com Ligya a lady de Portmore e tem um filho.

Então finalmente em 483 morre Edward por causas naturais.

Sir Edgard, filho de Edward:

Nascido em 465,

Fora criado segundo as tradições romanas, era cristão inglês assim como seus ancestrais após a reforma de Constantino.

Sabia ler e escrever apenas o latim tradicional, o que não era de muita serventia em uma terra onde a língua era derivada da linguagem bárbara.

Sabia falar a língua local, assim como lutar com armas dos cava lariços da região, apesar de suas verdadeiras habilidades refletissem muito o que um dia já fora chamado de “centurião romano”.

Tinha bons relacionamentos com Algar, uma vez que seus ancestrais lutaram 2 gerações como irmãos de guerra.

Sabia lidar com a nobreza e seus jogos aristocráticos, uma vez que seus ancestrais foram grandes guerreiros e sempre estavam na presença de imperadores, reis e condes.
Achava tudo muito interessante, mas achava que nenhuma da nobreza da época por mais elegante e refinada que fosse poderia se igualar aos grandes palácios e imperadores que um dia ocuparam os salões de Roma a muito tempo atrás....

“Vislumbrei grandes oceanos sem fim...
Jogue minhas cinzas ao vento...
Lembre-se de coisas que conquistei em meu tempo...
Cavalgando rápido, cavalgando orgulhosamente, forte e majestoso...”.

Póstumos Victoniano



Sir Geoffrey


OXFORD UNIVERSITY

M. F. SMITH

BIBLIOFRAFIA DE GEOFFREY VORTIMERSON

ORIGENS, VIDA E LEGADO

OXFORD
1931
M. F. SMITH

BIBLIOFRAFIA DE GEOFFREY VORTIMERSON

Bibliografia compilada por M. Smith, Phd, a pedido do condado de Cholderton

OXFORD
1931


PREFÁCIO

Este trabalho para bibliografar a vida de Geoffrey Pascentson, posteriormente conhecido como Geoffey de Cholderton, foi feito pela Universidade de Oxford e teve como integrantes eu, M. Smith, e mais dois alunos meus, são eles: F. Steoart e T. Rolland. Esse projeto se iniciou devido pedidos do condado de Cholderton para preservar sua história, pois Geoffrey Pascentson foi o mais importante senhor feudal deste lugar, que posteriormente foi destruído quando seu filho, Eldol Geoffreyson, tomou controle, e reconstruido apenas no séc. XI.

Foram necessários longos dois anos de pesquisa, pois todo material contido no vilarejo havia sido destruido após a morte de Geoffrey, como fontes principais tivemos principalmente documentos do séc. VI como De Excidio et Conquestu Britanniae, escrito pelo historiador Gildas; também há citações no famoso Historia Brittonum, redigido por Nennius (monge de Bankor) no séc. IX; foram usados também manuscritos escritos em galês, inglês antigo e saxão que podem ser vistos nas referências bibliográficas (todos encontram-se catalogados no acervo da Universidade de Oxford).

ORIGENS

Até onde se sabe sua linhagem remonta ao povo bárbaro bataviano, que possuia no final do séc. II um famoso guerreiro chamado Gloui, pouca coisa se sabe sobre essa pessoa a não ser que ele era destemido dentre seu povo. Gloui tinha um filho que atendia pelo nome de Vitalinus (seu nome prova que os Batavi já tinha feito contato com o Império Romano).
Vitalinus ficou conhecido pela suas diversas viajens e pilhagens ao redor do continente, e teve como esposa uma árabe na qual o nome não é conhecido, concebeu quatro filhos: Vitalis, Dinas, Olavus e Sthef.

Olavus estabeleceu residência onde hoje é situada Berlin e, devido a problemas agrícolas, acabou contendendo com Vitalis. Olavus ganhou o apoio de seus outros irmãos e Vitalis se separou do povo bataviano e foi viver em território romano. Não se sabe ao certo onde Vitalis morou, mas quando o Império Romano estava começando a decair no final do séc. III organizou uma caravana para habitar em terras além-mar – na Grã-Bretanha. No final da jornada Vitalis foi ajudado pelos saxões, que cederam um barco a ele. Já na Bretanha e com costumes cristãos aprendidos com os romanos Vitalis casa-se com uma mulher celta que abandonou as antigas crenças. Vitalis se tornou um importante mercador e dono de terras no sudeste da Grã-Bretanha e um de seus filhos tem por nome Vortigern.

Há muitas fontes que contam a trágica história deste personagem, que ficou conhecido como Vortigern o Azarado. Ele foi um dos primeiros tiranos conhecidos dentre o povo bretão, apesar de ter adiquirido poder através de uma espécie de suborno – fato que se repete posteriormente com Geoffrey -, suas realizações como goverdantes em geral foram boas. Uma de suas ações, porém, trouxeram um infortúnio que custou muito sangue bretão; foi ele o responsável pela vinda dos saxões para a Grã-Bretanha. Impulsionado pelos elosgios ao povo saxão proferidos por seu pai, Vortigern trouxe os saxões a Bretanha para serem mercenários. Os saxões, por sua vez, se estabeleceram na terra e trouxeram mais de seu povo para ali habitar; quando assim fizeram foram pedir permissão ao então tirano para ocupar mais terras. Vortigern negou prontamente o pedido, ato que ocasionou na revolta dos saxões em território bretão. Vortigern morreu queimado em seu próprio castelo por Aurelius Amprosius, quando este viu que o reino estava fora de controle. Aurelius assume então o trono Bretão, que após sua morte por envenenamento foi passado à Uther Pendragon. Vortigern teve quatro filhos: Vortimer, Paschent, Catigern e Faustus.

Faustus morre ainda na adolecência vítima de uma doença fatal. Paschent e Catigern revoltam-se pela morte do pai e unem-se aos saxões, sendo Paschent quem liderou os exércitos contra Uther na famosa batalha em que este viu o cometa em forma de dragão e ficou conhecido como Pendragon. Vortimer, por sua vez, uniu-se a Aurelius; se tornou influente e senhor de muitos homens e terras, mostrando ser sábio nas decisões, diferentemente de seu pai, Vortigern, e, devido a isso, não se fazia ligações entre Vortigern e Vortimer. O historiador Gildas conta que Vortimer praticamente iniciou uma nova linhagem, que era totalmente desconexa com Vortigern o Azarado. Vortmer teve sete filhos, sendo um deles Geoffrey.

VIDA

Geoffrey foi educado para lidar com os negócios do pai, e assim passou toda a sua infância e adolecência. No ano de 485 aproximadamente, segundo Bankor, Geoffrey foi mandado a uma das terras de seu pai onde estavam ocorrendo mortes devido a uma criatura, quando lá chegou conheceu dois escudeiros que estão prestes a serem ordenados cavaleiros por terem já enfrentado a criatura, eles têm por nomes ... e .... Geoffrey os acompanha até Sarum para testemunhar dos feitos e presenciar a ordenação dos dois. Mas por intermédio de subornar o ... com um prato dito ser da santa ceia, foi ordenado cavaleiro também. Recebeu como dote as terras de Cholderton, lugar pelo qual ficou conhecido.